Vivemos em um mundo repleto de estímulos visuais, sonoros e informativos, onde as marcas competem pela atenção do consumidor a cada segundo. No entanto, é vital compreender que o consumidor não está constantemente imerso na atmosfera de uma marca; ele não vive em função dela. Cada um de nós carrega as próprias metas e objetivos do dia, recheados de situações felizes, tristes, angustiantes e desafiadoras. Portanto, como podemos garantir que, no momento decisivo, a nossa marca será a escolhida? Se eu fosse responder essa pergunta com apenas uma palavra, seria CONSISTÊNCIA!
Tudo é uma questão de disponibilidade mental! Pense comigo: Qual é o restaurante que vem em sua mente assim que você pensa em convidar alguém pra jantar? Qual é a marca do tênis que vem na sua mente assim que você pensa em comprar um novo tênis para correr? Existe um ‘score mental’ de todas as marcas que já tivemos contato e esse score mental faz parte da disponibilidade em nossa mente. As marcas com maior valor são aquelas que dispõe de maior score mental, ou seja, elas estão facilmente disponíveis na mente do consumidor. Ficou com sede? Coca-cola. Precisa trocar de celular? Apple. Convidar os amigos pra tomar uma cerveja e escutar rock? Hard Rock. Quanto mais disponíveis nós estamos na mente dos consumidores, mais valiosas as marcas ficam.
A presença constante na mente do consumidor não é resultado do acaso, mas sim da consistência. Cores, formas, produtos, palavras de conexão e fatores inspiracionais formam a base sobre a qual a marca se constrói. A consistência gera uma familiaridade que se transforma em confiança.
A marca não é uma imposição na vida das pessoas! O consumidor enxerga a marca como uma ferramenta para atingir determinados objetivos e um complemento ao seu estilo de vida. Ele escolherá interagir quando sentir que a marca se alinha com suas necessidades e valores. Neste contexto, a imposição é contraproducente; a marca deve apenas existir de forma consistente, aguardando o momento certo para a interação. A Apple não precisa vender 1 Iphone por mês pra você, ela apenas precisa estar disponível na sua mente e no momento em que você precisar trocar de celular, ela estará lá, pronta para ser consumida.
E é por isso que a consistência de marca não é definida por vendas comerciais. Quando entendemos que a consistência é um trabalho 360°, feito sensorialmente em um negócio, tudo faz sentido: A curtida e comentário no Instagram é uma venda, a indicação do produto para um amigo é uma venda, o chaveiro da marca que o consumidor levou de brinde e que está na chave do apartamento é uma venda, pois ele olha todo o dia para a sua marca ao abrir a porta. Precisamos compreender que a venda do produto é somente um dos pontos que construem uma marca e que a disponibilidade mental é o que cria a consistência e valor de qualquer negócio.
Como decidir qual marca comprar? Qual é a base para a tomada de decisão?
A decisão de compra é um processo complexo, muitas vezes ocorrendo em questão de segundos. Essa decisão é moldada pelo conjunto de informações acumuladas ao longo do tempo. Cada interação, cada mensagem de ontem, de hoje e de amanhã, contribui para a construção dessa base. A marca vai além do produto; é a soma de experiências e percepções. Não é o outdoor na entrada da cidade que vai garantir o sucesso da empresa e muito menos um perfil nas redes sociais. É a soma, constante e frequente das ativações de marca que irá construir uma decisão de compra.
A mensagem de ontem, somada à de hoje e à de amanhã, cria uma sinergia poderosa. Mais do que um produto, a marca é uma entidade em constante evolução, moldada pela compreensão contínua das necessidades e desejos do consumidor.
Decisão em 3 Segundos: A Arte da impressão rápida
A decisão de compra ocorre em uma fração de segundos, e a quantidade de informações disponíveis para o consumidor é determinante. Tornar-se a escolha preferida demanda consistência, confiança e uma presença marcante. Uma marca que compreende seu público, se adapta e entrega de forma consistente terá uma vantagem significativa nesse momento crucial. Os 3 segundos para a decisão de compra são baseados em vários fatores, do toque da embalagem até a construção mental que o consumidor tem sobre a marca. Por isso, não dê tanta relevância aos 3 segundos da decisão da compra, importe-se em construir o que vem antes dos 3 segundos. A jornada começa lá atrás, em constante e frequente processo de disponibilidade mental.
O consumidor não vive em função da sua marca, mas a marca pode se tornar uma parte essencial da vida do consumidor através da consistência, escuta ativa e adaptação contínua. É a soma desses elementos que constrói uma marca robusta e capaz de se destacar em meio à abundância de opções presentes no mundo moderno.
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